Veja indicadores financeiros e operacionais que você deve acompanhar!

Acompanhar as tendências de mercado representa uma tarefa vital para quem quer ter sucesso nos investimentos e, no segmento de imóveis, isso não é diferente. O mercado imobiliário tem indicadores financeiros e operacionais próprios que devem ser acompanhados de perto, mas nem todo mundo os conhece em detalhes.

Se esse for o seu caso, não se preocupe. Abaixo, explicaremos o que são indicadores, a importância deles para os investidores e os mais importantes que você precisa monitorar. Então, acompanhe!

Os indicadores financeiros e operacionais dedicados ao mercado imobiliário visam demonstrar resultados de alta e baixa no setor, como custos de materiais de construção, valor do aluguel , preços de compra, venda e volume de negócios executados no período.

Esses indicadores dão sinais de riscos e oportunidades, servindo como uma boa ferramenta para analisar cenários. Quando estudados de forma combinada, podem demonstrar tendências para o setor nacional, auxiliando os investidores em suas tomadas de decisões. Ou seja, direcionam os investimentos de modo mais acertado.

Agora que já sabe o que é para que servem os indicadores, conheça os mais importantes que você não pode deixar de acompanhar!

Conhecido pela sigla INCC-M, o Índice Nacional de Custos da Construção do Mercado foi o primeiro indicador utilizado na construção civil do país. O cálculo é feito pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) considerando os preços de materiais, serviços (mão de obra) e equipamentos das principais capitais brasileiras.

Em setembro de 2019, por exemplo, o indicador apresentou alta de 0,60%. Já em outubro, a variação foi de 0,12%, o que indica uma alta menor do custo de construção no país.

O IGP-M, sigla que representa o indicador, mede a variação de valores calculados em contratos de compra e venda de imóveis no Brasil. Além disso, é o indicador mais utilizado pelas imobiliárias para definir o ajuste de aluguéis no país.

O cálculo de correção para os contratos de aluguel , residenciais e comerciais, são feitos com base no acumulado dos últimos 12 meses. Depois de fechar negativo (-0,01%) em setembro de 2019, o indicador voltou a ficar positivo em outubro com variação de 0,68%. Assim como no INCC-M, a instituição responsável pela coleta de dados é a FGV.

Esse índice é representado pela sigla IVG-R e demonstra tendências de alta ou baixa para os preços dos imóveis no longo prazo. Para isso, conta com dados do SCR (Sistema de Informações de Crédito), disponibilizados pelo Banco Central.

Tais dados consideram a média dos valores de imóveis residenciais e comerciais oferecidos como garantia em empréstimos e financiamentos imobiliários. Ou seja, pessoas físicas que contratam serviços financeiros nas modalidades de alienação fiduciária e hipoteca residencial.

Depois de uma sequência de altas, desde 2004, em 2017 o índice deu uma desacelerada, apresentando um valor médio de R$ 160 mil por imóvel oferecido como garantia nas operações citadas acima.

Também conhecido como CUB, o indicador é muito usado para atualizar contratos de imóveis na planta ou ainda na etapa de construção. O cálculo, que também é realizado pela FGV, varia com base no INCC-M e informa taxas para o fechamento de negócios com valores mais justos.

O CUB de setembro de 2019 fechou com alta de 0,46%, enquanto em outubro do mesmo ano foi de apenas 0,05%. Isso indica uma freada nos preços.

Como pôde perceber, os indicadores financeiros e operacionais dão uma boa noção de direção ao mercado e facilitam a tomada de decisões dos investidores. Por isso, o acompanhamento deles é tão importante. Então, aproveite as nossas dicas para começar as suas análises ainda hoje.

Quer saber mais sobre o assunto? Descubra agora quais são os benefícios da tecnologia no mercado imobiliário !