A região da Asa Sul é repleta de história, especialmente, por conter a arquitetura de Niemeyer e o paisagismo de Burle Marx. Além de possuir as construções mais antigas da cidade, o que não precisa ser um aspecto negativo. Por outro lado, a Asa Norte tem edifícios mais recentes e modernos, e com muitas opções de comércio.
Em Brasília, as diferentes regiões possuem suas próprias identidades. A Asa Norte é conhecida por ser mais descontraída e agitada, enquanto a Asa Sul é tradicional, histórica e predominantemente residencial.
As regiões são bem localizadas, ótimas tanto para trabalhadores como para turistas. Oferecem muitas opções de
transporte público, restaurantes, lojas e parques, o que torna o estilo de vida interessante e movimentado para os moradores de qualquer uma das regiões.
Para explorar com mais detalhes o assunto de como é morar na Asa Sul e Asa Norte, leia a seguir um pouquinho sobre a história e planejamento da capital, para entender as principais diferenças entre as regiões, o estilo de vida que proporcionam, e seus prós e contras.
O nome Brasília tem sua origem muito antes da inauguração da cidade na década de 60. José Bonifácio de Andrade e Silva, em 1823, já defendia a ideia de transferir a capital para o interior do país.
Segundo um artigo do
Jornal de Brasília, em um documento intitulado “Lembranças e apontamentos do governo ‘provizório’ da Província de S. Paulo”, Bonifácio aproveitou sua posição política para plantar a ideia de levar a capital para o interior. No documento descreve os motivos para tal e sugere dois nomes para a nova cidade, o primeiro era Petrópole, o segundo, Brasília.
Mas apenas em 1960, durante o governo
Juscelino Kubitschek, a capital migrou para onde hoje é Brasília. JK definiu o nome “Brasília”, até onde se sabe, para homenagear José Bonifácio, que sugeria o nome já na década de 20 e compartilhava da ideia de uma capital melhor planejada.
Por último, segundo o
Dicionário de nomes próprios, Brasília significa “natural do Brasil", "brasileira", “aquela que provém de terras brasileiras”.
Brasília foi projetada para atender as necessidades de uma capital, centralizando a administração do país em uma região plana, que oferecesse facilidade de locomoção e acesso. Esses já eram os motivos descritos por Bonifácio e compartilhados por JK durante seu governo.
Ao planejar a mudança da capital, Juscelino Kubitschek abriu um concurso que visava selecionar o melhor plano de arquitetura e urbanismo para Brasília. O Plano Piloto, de Lúcio Costa, foi o vencedor.
Projetado em formato de avião, garantiu avenidas largas, monumentos icônicos e áreas específicas para cada função, como residências, comércio e lazer. O formato foi desenvolvido para facilitar a locomoção e permitir uma organização eficiente.
Além disso, o projeto de Brasília foi criado para ser um marco de modernidade e progresso para o país. A construção de Brasília, liderada por
Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, é considerada um marco na arquitetura e no urbanismo brasileiros, sendo um exemplo bem-sucedido de planejamento urbano no mundo.
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Brasília foi reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1987 por seu valor arquitetônico e urbanístico excepcional, que representa um marco no desenvolvimento do urbanismo contemporâneo. Comprovando que os objetivos iniciais da capital foram alcançados.
A candidatura foi avaliada e aceita pelo
Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO, após avaliação do governo e do relator francês
Léon Pressouyre, que foi um grande defensor da capital brasileira neste processo do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS).
Agora que você já conhece um pouco melhor da origem de Brasília, quais seus objetivos e como é o plano piloto, conheça as duas regiões que dominam o Plano Piloto: Asa Norte e Asa Sul.
Brasília foi planejada com um plano urbano singular para representar a modernidade e a organização da capital brasileira. Os setores numerados são usados para dividir a cidade, incluindo a Asa Sul e Norte, que são zonas residenciais e comerciais.
Suas principais diferenças são:
Ambas regiões oferecem um estilo de vida moderno, mesmo com a arquitetura mais tradicional da Asa Sul, as duas têm bons espaços verdes e amplas avenidas.
Na Asa Sul e na Asa Norte, é comum encontrar pessoas que buscam fácil acesso a comércios, restaurantes, bares, serviços e áreas de lazer. As duas regiões possuem diversas opções de atividades culturais e esportivas, como teatros, museus, parques e centros esportivos.
Devido à localização central, também são muito procuradas por pessoas que trabalham no setor público, já que os órgãos administrativos e escritórios estão localizados nessas regiões.
Além disso, a qualidade de vida é considerada boa, devido a infraestrutura, presença de áreas verdes e planejamento urbano eficiente.
As diferenças no modo de vida entre a Asa Sul e a Asa Norte são muito pequenas e quase insignificantes.
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Assim como em qualquer cidade do país, existem vantagens e desvantagens de morar em certos bairros ou regiões.
A região conhecida como Asa Sul é considerada a área mais movimentada e culturalmente importante de Brasília. Além disso, é uma das regiões mais antigas e com maior quantidade de árvores.
Os prós e contras de viver na Asa Sul são:
Prós:
Contras:
Esta área é o lar de políticos, jornalistas, artistas e universitários. Entenda os prós e contras de morar na Asa Norte em Brasília:
Prós:
Contras:
Cada bairro tem suas vantagens e desvantagens, então, a escolha final deve ser feita de acordo com as necessidades individuais. Trabalho, estudo, locomoção e vida social são pontos principais para determinar a escolha da região para morar.
Em resumo, morar na Asa Sul e na Asa Norte oferece uma vida urbana moderna, com fácil acesso a comércios, serviços, áreas de lazer e atividades culturais. As duas regiões foram projetadas com um planejamento urbano eficiente, proporcionando uma infraestrutura de qualidade e áreas verdes bem distribuídas.
Apesar do custo de vida mais alto em comparação a outras partes do Distrito Federal, a Asa Sul e a Asa Norte são regiões muito procuradas por pessoas que buscam qualidade de vida e praticidade no cotidiano.
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